- DR. PACHECO, O SENHOR TEM CERTEZA QUE NÃO QUER DAR UMA OLHADA MAIS CUIDADOSA NO MEU CASO? - JOGUEI MINHA ÚLTIMA CARTA, ME VOLTANDO PARA O CHEFE QUE ACABARA DE ME DEMITIR COM O PAU PARA FORA DA CALÇA.
O CABRÃO NÃO CONSEGUIU DISFARÇAR: ENGOLIU EM SECO ANTES DE CONSEGUIR TIRAR OS OLHOS DO MEU PÊNIS E ME ENCARAR. FORAM SEGUNDOS DE UM SILÊNCIO CONSTRANGEDOR, QUE DECIDI QUEBRAR.
- TALVEZ O FATO DE O SENHOR TER VISTO MEU FILHÃO POR AQUI O TENHA FEITO SUPOR QUE NÃO JOGUEMOS NO MESMO TIME... - FALEI, SEGURANDO COM FIRMEZA MINHA PICA JÁ POSICIONADA SOBRE SUA MESA DE TRABALHO.
- CONFESSO QUE ESSA SUA ATITUDE ME SURPREENDEU, DR. OTÁVIO... - ELE COMEÇOU A FALAR NO RITMO MONOCÓRDICO, PARA ENTÃO CONCLUIR: "MUITO POSITIVAMENTE!"
- FICO FELIZ! O SENHOR QUER AVERIGUAR MAIS DE PERTO? - DISSE, CUTUCANDO A ONÇA COM UMA VARA CONSIDERÁVEL.
- POR FAVOR, DR. CHEGUE MAIS! NÓS ADVOGADOS SOMOS CHEGADOS NUMA VARA, HEIN? - ELE GRACEJOU, ENQUANTO ESTICAVA A MÃO E ME PUXAVA, LITERALMENTE, PELO PAU.
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