quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
CONTO CONTADO: BOTTOMLESSER CAÇADO NO METRÔ
- ANDAR COM ESSE BUNDÃO NU NÃO É PEDIR PARA SER ENRABADO, CARA? CONFESSO QUE NÃO ACREDITEI QUANDO O METRÔ ESVAZIOU E TE VI RECOSTADO NA PAREDE DE FUNDO DO VAGÃO, SÓ DE REGATA E TÊNIS...
- EU SAQUEI TUA MANJADA NA MINHA RÔLA NA HORA !
- E, SACANA, SE VIROU PARA EXIBIR O RABO, HEIN?
- CLARO! COM ESSA CARA DE MACHO RUDE, ACHEI QUE TU SE AMARRAVA NUM CU. ERREI?
ELE APENAS ESBOÇOU UM SORRISO E TANGEU O RAPAGÃO COM UM TAPINHA NA BUNDA, DESCENDO NUMA ESTAÇÃO QUE NÃO O DESTINO DE NENHUM DOS DOIS. COÇANDO O SACO SOB O JEANS E ESTIMULADO PELOS OLHARES DE ESTRANHAMENTO DAS POUCAS PESSOAS COM AS QUAIS CRUZARAM NAQUELA VIZINHANÇA DE GALPÕES INDUSTRIAIS ABANDONADOS, ELE E O RAPAZ SEMINU ENTRARAM NUM DESSES PRÉDIOS - JÁ CONHECIDO DE ANTEMÃO.
- E CÁ ESTAMOS NÓS, NESSE PRÉDIO ABANDONADO, PARA SACIARMOS NOSSOS DESEJOS...
- SER BOTTOMLESSER TEM SUAS VANTAGENS, CARA. É PRECISO SE GARANTIR E SE IMPOR...
- COMO UMA PICA ATOCHADA NO TEU CU?
- EXATAMENTE! PODE ME ENRABAR!
- NEM PRECISA PEDIR, VIADO SACANA E GOSTOSO!
- SOMOS DOIS, ENTÃO...
- TÁ AFIM DE LEVAR UMA PÔRRADA?
- SERÁ QUE AQUI TEM ÁGUA PRÁ GENTE SE LAVAR? NÃO DÁ PARA VOLTAR PRO METRÔ CHEIRANDO A ESPERMA...
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