CONTO CONTADO: QUERELLE CEARENSE ATIÇA AS NOITADAS PRAIEIRAS DO PECÉM

 

PRA COMEÇO  DE CONVERSA, QUITÉRIO  VIROU QUITÉRIA  E, APÓS  PENAR NAS RUAS DO CENTRO DE FORTALEZA, SE MUDOU DE MALA E CUIA PARA  O PECÉM, ONDE MONTOU UMA CASA NOTURNA PARA ENTRETER OS MUITOS MARINHEIROS E FUNCIONÁRIOS  DO COMPLEXO INDUSTRIAL-PORTUÁRIO.

QUERELLE ERA O NOME DO LUGAR, CUJA FAMA SINGRARA OS MARES, E DE CUJA REPUTAÇÃO MADAME QUERELLE CUIDAVA COM UNHAS E DENTES.

A QUENGA-MOR DA CIDADE PRAIEIRA NUNCA TEVE QUENGAS EM SEU ESTABELECIMENTO. SÓ  CONTRATAVA MICHÊS BEM DOTADOS ESCOLHIDOS A DEDO PELA VARIEDADE DE BIÓTIPOS - PORQUE ERA PRECISO  ATENDER À  TODOS OS GOSTOS...

E GOSTOSO ERA VER OS MARINHEIROS NUS E SEMINUS AMONTOADOS EM FRENTE AO PUTEIRO GAY, INTERAGINDO ENTRE SI E PRONTOS PARA ALUGAR UM CUBÍCULO PARA CONSUMAREM SEUS DESEJOS.

MAS ANTES OS DIVERTIA COM SHOWS DE HUMOR HOMOFÓBICOS  IRADOS, APRESENTAÇÕES  LUXUOSAS DE DRAGS E DJS PARA ARRASTAR  OS MARMANJOS PARA A PISTA.

E ASSIM, NAVIOS ATRACAVAM E ZARPAVAM, RENOVANDO, TAL QUAL AS MARÉS,  O PÚBLICO  QUE LOTAVA O MAIS FAMOSO POINT DO LITORAL OESTE...