"CONFESSO QUE FIQUEI EMOCIONADO AO FLAGRAR MEU FILHOTE ENFIANDO A LÍNGUA NO CU DO NAMORADO. PARA UM PAI HETEROSSEXUAL SERIA UM ABSURDO, UMA DECEPÇÃO MONSTRUOSA QUE ABALARIA PARA SEMPRE A RELAÇÃO PAI/FILHO.
MAS NÃO PARA UM PAI GAY! FICO FELIZ QUE ELE ESTEJA VIVENCIANDO A PLENITUDE DA SEXUALIDADE ENTRE HOMENS SEM PUDORES. NA IDADE DELE, EU ERA TRAVADO E ENSIMESMADO, SEM REFERÊNCIAS E ABSOLUTAMENTE SÓ.
ELE JÁ LARGA COM UMA IMENSA VANTAGEM EM RELAÇÃO À MINHA GERAÇÃO E ISSO ME FAZ FELIZ! SE O FATO DE TER UM PAI GAY NOS DISTANCIOU NO INÍCIO, DEPOIS NOS APROXIMOU MUITO. A MINHA ACEITAÇÃO COMO PAI SEGUIU EM PARALELO À PROPRIA ACEITAÇÃO DELE COMO GAY.
O PAIZÃO VIADO E BOTTOMLESSER ERA, AFINAL, UMA PUTA REFERÊNCIA. O FATO DE SER A LOCOMOTIVA SOCIAL DA FAMÍLIA, O SÍNDICO REELEITO DO CONDOMÍNIO E GOLEIRO DE UM TIME DE PELADA NÃO-GAY O DEU EMBASAMENTO PARA SE ASSUMIR DESDE CEDO. AINDA BEM!"
DURVAL DAS DORES, 57, PROFESSOR DE YOGA
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