CAÍA A TARDE QUANDO VI UM VIADO ADULTO BÊBADO E NU A CAMINHAR AOS TROPEÇOS, DE UM MODO TÃO ENGRAÇADO QUE ME LEMBROU CARLITOS.
SOB O CÉU CREPUSCULAR, A LUA SE INSINUAVA NO HORIZONTE A PEDIR À CADA ESTRELA FRIA UM BRILHO DE ALUGUEL - TAL QUAL A DONA DE UM BORDEL.
UM SUFOCO LOUCO TOMOU CONTA DE MIM QUANDO O BÊBADO NU QUIS DAR UMA DE EQUILIBRISTA, TREPANDO NA CERCA DE MADEIRA DO PASTO PONTILHADO DE VACAS MALHADAS, COMO NUM RÓTULO DE EMBALAGEM DE DOCE DE LEITE.
TENTANDO MANTER O EQUILÍBRIO AO ANDAR SOBRE A ESTREITA TORA DE MADEIRA, O RAPAGÃO NU ABRIA OS BRAÇOS MUSCULOSOS. SEU PÊNIS A MOVIMENTAR-SE COMO UM PÊNDULO FUNCIONAVA COMO O FIEL DA BALANÇA, AJUDANDO-O A NÃO CAIR.
UMA BELA VISÃO AO CAIR DE UMA TARDE, NÃO? AO VÊ-LO NA IMINÊNCIA DE DESPENCAR DA CERCA, FUI LHE AJUDAR E A PROXIMIDADE DAQUELE CORPO NU AQUECEU NOSSAS ALMAS E NOS EXCITOU. FOI UMA NOITE EXCITANTE, CLARO!
ESMERALDO AMORYM, 34, AGRÔNOMO
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