sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
TEXTÍCULO: UM MANICURISTA NU E SEIS PEÕES NA ECLUSA DO CONDOMÍNIO
SOB O OLHAR DE REPROVAÇÃO DO PORTEIRO, COLOQUEI MINHA MALETA NO BANCO E ME APRESENTEI, INDICANDO O APARTAMENTO DA CLIENTE QUE VIERA ATENDER.
- VOCÊ É O QUE? - INSISTIU O CARA, SURPRESO COM O QUE DISSERA.
- SOU O MANICURISTA DA DRA. ANÁLIA! - FALEI, ENCARANDO-O COM OS BRAÇOS TATUADOS CRUZADOS E O PAU NU.
- ELA NÃO ESTÁ EM CASA... - REBATEU ELE, COM ALEGRIA NO OLHAR.
- MAS EU ACABEI DE FALAR COM ELA ... - COMENTEI, NÃO DANDO O BRAÇO À TORCER.
ENTÃO O TELEFONE DA PORTARIA TOCOU. ERA MINHA CLIENTE AUTORIZANDO MINHA ENTRADA NO CONDOMÍNIO. ANTES DE TER O ACESSO LIBERADO, CONTUDO, UM GRUPO DE SEIS PEÕES DE ALGUMA OBRA DE REFORMA ENTROU NA ECLUSA, COM RISINHOS E COMENTÁRIOS MALDOSOS.
ERGUI UM POUCO A CAMISETA E ME ENCOSTEI NA PAREDE, DE MODO A VALORIZAR MEU PÊNIS CABEÇUDO E ROLIÇO. APROVEITANDO A MUVUCA DE SETE HOMENS A DIVIDIR O ESPAÇO DA PEQUENA ECLUSA, UM DELES APALPOU MINHA PICA DE LEVE QUANDO O PORTÃO FOI ABERTO.
- PODE SUBIR, MANICURISTA! - FALOU NUM TOM ELEVADO O PORTEIRO, PROVOCANDO RISADARIA GERAL NA PEÃOZADA.
FOI QUANDO UM DELES DISSE QUE TINHA ESQUECIDO UM DINHEIRO NA CALÇA DE TRABALHO E LIBEROU OS PARCEIROS, PROMETENDO OS ENCONTRAR NO BAR. ATENCIOSO, FOI ELE QUE ESTENDEU O BRAÇÃO MUSCULOSO E ABRIU O PORTÃO PARA ME DEIXAR PASSAR. E, CLARO, ME LEVAR AO APARTAMENTO EM REFORMA PRA UMA RAPIDINHA...
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